No Evangelho de hoje, os fariseus e mestres da Lei questionam Jesus sobre o jejum, lembrando que os discípulos de João e dos próprios fariseus jejuavam com frequência, enquanto os de Jesus comiam e bebiam. Jesus responde com uma parábola: “Podem fazer jejum os convidados de um casamento enquanto o noivo está com eles? Virão dias em que o noivo será tirado, e então jejuarão”.
Em seguida, Ele ensina que ninguém remenda roupa nova em roupa velha, nem coloca vinho novo em odres velhos, pois ambos se perderiam. O vinho novo deve ser colocado em odres novos.
Na tradição bíblica, o jejum corporal sempre foi visto como purificação espiritual, uma forma de penitência, sacrifício e humildade diante de Deus. Mais do que privação de alimento, o jejum é preparação para a oração, fortalecendo corpo e espírito.
Jesus recorda que o verdadeiro sentido do jejum é estar em sintonia com Deus, abrindo espaço para a graça e para a renovação da vida. A abstenção de prazeres, acompanhada da oração, é caminho para purificação e encontro com a vontade divina.
Mensagem final: jejum e oração caminham juntos. Fazem bem para o corpo e para o espírito, pois fortalecem a fé e conduzem à verdadeira liberdade interior.