Em uma reunião realizada na última quarta-feira (6 de fevereiro de 2025), a Prefeitura de Tijucas, em Santa Catarina, reuniu empresários, loteadores e representantes do setor de construção civil para discutir um tema urgente: a necessidade de um plano de macrodrenagem para a cidade. O encontro, que contou com mais de 50 participantes, foi motivado pelas enchentes históricas que atingiram a região no mês de janeiro, quando mais de 300 milímetros de chuva deixaram diversos bairros submersos por dias.
O prefeito Maicon, que liderou a reunião, destacou a importância de pensar no futuro da cidade, que vem crescendo rapidamente e deve atingir 100 mil habitantes em breve. “Precisamos entender que não é só limpar valas ou instalar galerias. É muito mais complexo. A cidade está crescendo, e temos que garantir que esse crescimento seja seguro”, afirmou.
A proposta central da reunião foi a criação de um plano de macrodrenagem, que envolveria estudos técnicos detalhados para mapear as bacias hidrográficas da região, identificar pontos críticos e estabelecer diretrizes para novos loteamentos e construções. O objetivo é evitar que a cidade continue sofrendo com enchentes catastróficas, especialmente diante do aumento da frequência de chuvas intensas, um fenômeno associado às mudanças climáticas.
O plano também prevê a criação de reservatórios de retenção de água, a ampliação de valas e a dragagem de rios, como o Rio Santa Luzia, que já recebeu atenção do prefeito de Porto Belo, Joel, em uma parceria regional. “Precisamos pensar em soluções que envolvam não apenas Tijucas, mas toda a região do Vale do Rio Tijucas”, destacou um dos participantes.